O mundo foi abordado de forma singular no final do ano de 2019, e em especial o Brasil no início do ano de 2020, com o surgimento de um vírus de alta grau de transmissibilidade e mortalidade que foi denominado de Coronavírus (COVID-19). Esse vírus avassalador utiliza como porta de entrada ao organismo humano o sistema respiratório, e quando a pandemia foi instalada várias pesquisas foram desenvolvidas com o intuito de conhecer melhor o vírus, desenvolver vacinas que fossem capazes de impedir a replicação e agravamento da infecção no ser humano, além de prevenir a transmissão e contágio entre a população. Para o momento foram criados e adotados protocolos sanitários que possibilitassem esse controle e avanço da doença. Entre os protocolos adotados, esteve na linha de frente a utilização obrigatória de máscaras de proteção individual, tanto de procedimento como do tipo N-95, sendo essa última amplamente utilizada pelos profissionais de saúde. Esse EPI, foi de suma importância para conseguir salvaguardar muitas vidas principalmente dos profissionais estavam na linha de frente no combate ao COVID. Contudo, a grande procura pelas N-95 atrelada a redução da sua produção pelas indústrias devido a redução do quadro de funcionários, matéria prima e aumento do seu valor fez com que os pesquisadores procurassem meios que tornasse possível a reutilização de forma segura e mantendo a qualidade desse EPI.
Neste contexto, um dos grupos de pesquisa da UNIBRA encabeçado pela Professora Dra Giselda Neves, desenvolveu em colaboração com outros professores/pesquisadores, e alunos do curso de Enfermagem da instituição um método de reutilização das máscaras N-95 utilizadas por profissionais de saúde em ambiente gerador de aerossóis , e está obra aqui é o início das pesquisas, um amparo, que foi bastante útil , através de uma revisão narrativa sobre a proteção respiratória utilizada por profissionais de saúde durante a pandemia.
Renata Maia ,Eryvelton Franco e Wanuska Portugal