Os bancos de patentes internacionais (USPTO, EPO-ESPACENET, Web of Science e INPI) diferem em métodos de busca, conteúdo disponível e no número de patentes. O banco de dados que apresentou os melhores resultados para patentes de peptídeos laticíferos com atividades biológicas foi o USPTO.
Entre todos os bancos de patentes, o brasileiro (INPI) é o que apresentou o menor número de patentes, possivelmente devido ao fato de que no Brasil não é permitido o patenteamento de moléculas naturais, além do fato de que as patentes presentes neste banco relacionado à peptídeos laticíferos pertencem a estrangeiros.
O número de artigos científicos publicados por ano é muito superior quando ao número de patentes depositadas por ano. Também é possível concluir que os autores que mais publicam na área não estão interessados em patentear suas descobertas ou por algum entrave burocrático não as patenteiam, visto que os que mais publicam não são os que mais têm patentes na área.
No Brasil tem que haver uma mudança no pensamento por parte dos pesquisadores, para que esses procurem cada vez mais desenvolverem produtos e patentes e não apenas artigos científicos. Bem como, seria necessário uma abordagem maior por parte do Estado em ajudar e incentivar os pesquisadores no processo de patenteamento.