A esclerose múltipla (EM) é uma patologia crônico-degenerativa que afeta o sistema nervoso central, causando a destruição (desmielinização) da mielina, uma proteína essencial para transmissão do impulso nervoso. Desse modo, as complicações geradas pela esclerose múltipla (EM), podem evoluir para problemas ainda mais sérios como é o caso do quadro clínico do pé caído (DF), onde há um comprometimento significativo. Tendo em vista que essa patologia debilita bastante os portadores, uma vez que, causam prejuízos funcionais e por conseguinte muita dependência, urge a necessidade de compreender melhor a esclerose múltipla e em especial o quadro clínico do pé caído, pois o tratamento fisioterapêutico por meio do recurso da eletroterapia ao longo dos anos mostrou-se indispensável no âmbito reabilitador desses indivíduos. Diante disso, questionou-se a eficácia do recurso fisioterapêutico para o tratamento da esclerose múltipla, visando proporcionar um novo olhar para o processo reabilitador.