ESPOROTRICOSE: DESAFIOS E ESTRATÉGIAS NO CONTROLE DE UMA DOENÇA EMERGENTE
Pesquisas em Temas de Ciências da Saúde
Mateus Passini Mendonça, Ana Elisa Barros Medeiros, Felipe Francisco Moreira, Marcus Vinicius Lacerda Reis, Matheus Torres Branca, Júlia Bertolini Fajardo, Mariana Hauck Vianna, Gustavo Lucas da Silva Lima, Thalita de Freitas Souza, Rodrigo Luiz Fabri
DOI: 10.46898/rfb.
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Resumo
A esporotricose representa uma preocupação significativa em termos de saúde pública, devido ao seu potencial zoonótico e à sua disseminação em países como o Brasil e a Argentina, relatado tanto no Brasil quanto na Argentina. Essa micose subcutânea, causada pelo complexo Sporothrix schenckii, pode se instaurar após inoculação traumática na pele do hospedeiro do fungo de clado patogênico, como S. Brasiliensis, que é a espécie responsável pelo aumento de casos da doença em seres humanos, especialmente no sudeste e sul do Brasil. Podem ser desde lesões cutâneas disseminadas em gatos a conjuntivite em humanos, podendo haver acometimento sistêmico em casos de hospedeiros severamente imunocomprometidos. O tratamento se baseia em antifúngicos como primeira opção para animais e em soluções de iodeto de potássio para humanos, em casos cutâneos, podendo também ser empregados antifúngicos.
Data de publicação:
22 de março de 2024 14:26:09