
Terapias Inovadoras para Depressão resistente (cetamina, esketamina e neuromodulação)
Pesquisas em Temas de Ciências Médicas
ANA CAROLINA RIBEIRO CAMPOS DOS SANTOS¹
SILMARA SANTOS DE ARAÚJO¹
JOSÉ DA SILVA ARGOLO NETO¹
BRENDA DOS SANTOS ALMEIDA¹
GIOVANNA ALMEIDA ANJOS FARIAS¹
LUANNA RIBEIRO CAMPOS DOS SANTOS²
JOAQUIM MANOEL DOS SANTOS³
RAFAEL ANTON FARIA4
DOI: 10.46898/rfb.
6b0b1322-ed99-44f7-a877-859b7d1448e1
Resumo
A depressão resistente ao tratamento constitui um desafio crescente na prática clínica
contemporânea, demandando o desenvolvimento de abordagens terapêuticas inovadoras que
superem as limitações dos antidepressivos convencionais. Este artigo aborda as novas
estratégias terapêuticas empregadas no manejo da depressão resistente, com ênfase na
utilização da cetamina, esketamina e técnicas de neuromodulação. O objetivo é revisar as
evidências científicas mais recentes sobre a eficácia, segurança e aplicabilidade clínica dessas
intervenções. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo, realizada por meio
da análise de artigos científicos disponíveis em bases de dados reconhecidas, como PubMed,
Scielo e ScienceDirect, publicados entre 2015 e 2025. A análise evidenciou que a cetamina e a
esketamina promovem resposta antidepressiva rápida em pacientes refratários, associadas à
modulação do sistema glutamatérgico, enquanto as técnicas de neuromodulação, como
estimulação magnética transcraniana e estimulação elétrica transcraniana, mostram benefícios
sustentáveis e baixo perfil de efeitos adversos. Conclui-se que as terapias inovadoras
representam um avanço promissor no tratamento da depressão resistente, embora sejam
necessários estudos adicionais para consolidar protocolos padronizados e avaliar sua eficácia a
longo prazo.
Palavras-chave: depressão resistente; cetamina; esketamina; neuromodulação; terapias
inovadoras
Data de submissão:
October 8, 2025 at 9:12:01 PM
Data de publicação:
