O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morbimortalidade da população brasileira. Atualmente, considera-se o AVC como um importante problema de Saúde Pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Trata-se de uma doença extremamente prevalente, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerem que um em cada seis indivíduos terá um AVC durante sua vida. Atualmente, o AVC corresponde à segunda maior causa de mortes no mundo, ficando atrás apenas das doenças cardíacas isquêmicas. A cada ano, 17 milhões de pessoas têm um AVC no mundo, 6,5 milhões morrem e 26 milhões são sobreviventes com incapacidade permanente a partir do desenvolvimento de déficits funcionais a longo prazo. Os sinais e sintomas iniciais podem evoluir para as sequelas permanentes altamente incapacitantes, como alterações na cognição, fala e visão, dificuldades sensoriais e o comprometimento motor que produz impacto negativo na mobilidade e na qualidade de vida do indivíduo. As sequelas permanentes também estão associadas a encargos financeiros para o paciente, família e sociedade, incluindo o custo dos cuidados agudos, ambulatoriais de longo prazo e assistência domiciliar. Diante do exposto, verifica-se a importância de ações dirigidas para a promoção e prevenção em saúde, buscando a informação da população sobre o conhecimento dos fatores de risco, bem como o reconhecimento precoce dos sinais do AVC para que haja busca pelo atendimento rápido no caso de um episódio. Trata-se de um projeto de extensão universitária realizado em uma Unidade de Saúde da Família de um município do interior de Minas Gerais, com o objetivo de capacitar os profissionais de saúde acerca da temática sobre o reconhecimento dos sinais do AVC.